Fiquei alguns dias sem conseguir entrar no meu blog. Deu a louca nele.....mas hoje parece que voltou ao normal. Não sei se alguém deixou algum comentário ,não tem nada na postagem de comentário.
Logo logo vou postar notícias minhas afinal muita coisa aconteceu: repouso, cirurgia, repouso, mãe em casa cuidando de mim, mais repouso e um bocado de dor. Agora as coisas estão voltando ao normal.
Mas para não ficar sem postar nada, achei esse vídeo que classifico como o MÁXIMO.
Assista e cometa tá!!!
beijinhos
sexta-feira, 27 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
LIVRO QUE ENSINA ERRADO???
AMIGOS :
Conheçam a verdade sobre o “alarme “ contra livro do MEC .... e vejam como a mídia pode ser tendenciosa e enredilhar pessoas menos informadas, deformando opiniões ...
Maria de Lourdes
Conheçam a verdade sobre o “alarme “ contra livro do MEC .... e vejam como a mídia pode ser tendenciosa e enredilhar pessoas menos informadas, deformando opiniões ...
Maria de Lourdes
Alguns dias depois do início da polêmica em torno de uma frase retirada da obra “Por uma vida melhor”, cuja responsabilidade pedagógica é da Ação Educativa, o debate ganha argumentos mais qualificados na imprensa. Autores como Marcos Bagno (UnB), Sírio Possenti (Unicamp), Carlos Alberto Faraco (UFPR), Magda Soares Becker (UFMG) e tantos outros vieram a público se posicionar sobre a polêmica, que classificaram como “falsa” e “vazia” (leia abaixo outras manifestações de apoio). Com exceção de alguns que insistem em insinuar que o livro “ensina errado”, parece ter ficado claro à opinião pública que o objetivo da obra é ensinar a norma culta, sim, mas a partir da consideração de variantes populares do idioma que o adulto traz consigo ao chegar à escola. Em outras palavras, o livro mostra a frase “Nós pega” para, em seguida, ensinar a forma “Nós pegamos”. Infelizmente, ao pinçar apenas a primeira parte, a notícia publicada em um blog de política do IG e reproduzida por outros veículos não trazia elementos de contextualização a seus leitores. Lamentamos a postura de alguns parlamentares que se apropriaram da discussão de maneira superficial e usam o episódio para atacar opositores e criar novas falsas polêmicas. Como corretamente publicou a Folha de S. Paulo (18/5), o livro segue as normas dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), vigentes desde 1997. Sabemos que o debate público é fundamental para promover a qualidade e equidade na educação, e reafirmamos nossa disposição em participar de toda discussão nesses termos. Leia abaixo as manifestações favoráveis à obra “Por uma Vida Melhor”. “A polêmica não tem qualquer fundamento. Quem a iniciou e quem a está sustentando pelo lado do escândalo, leu o que não está escrito, está atirando a esmo, atingindo alvos errados e revelando sua espantosa ignorância sobre a história e a realidade social e linguística do Brasil. Pior ainda: jornalistas respeitáveis e até mesmo um conhecido gramático manifestam indignação claramente apenas por ouvir dizer e não com base numa análise criteriosa do material. Não podemos senão lamentar essa irresponsável atitude de pessoas que têm a obrigação, ao ocupar o espaço público, de seguir comezinhos princípios éticos”. Leia aqui o artigo completo, na Gazeta do Povo. Carlos Alberto Faraco, linguista, foi professor de Português e reitor da UFPR “Quando fiquei sabendo da questão, disse que não acreditava na matéria do IG, primeira fonte do debate. Depois tive acesso à indigitada página, no mesmo IG, e constatei que todos os que a leram a leram errado. Mas aposto que muitos a comentaram sem ler. (...) O linguista diz que a escola deve ensinar a dizer Os livro? Não. Nenhum linguista propõe isso em lugar nenhum (desafio os que têm opinião contrária a fornecer uma referência). Aliás, isso não foi dito no tal livro, embora todos os comentaristas digam que leram isso” Leia aqui o artigo completo, no Terra Magazine. Sírio Possenti, professor associado do Departamento de Linguística da Unicamp e autor de Por que (não) ensinar gramática na escola, Os humores da língua, Os limites do discurso, Questões para analistas de discurso e Língua na Mídia. “[A polêmica] não tem fundamento. Ela está estabelecida nas informações do primeiro capítulo do livro, que é sobre a diferença entre escrever e falar. Ele é muito adequado porque diz que a escrita é diferente da fala e que na fala existe muito mais variação do que na escrita. Faz a distinção entre a variedade popular e a variedade culta, e mostra que elas têm sistemas de concordâncias diferentes. (...) Quando os autores explicam que é possível falar “os peixe”, não estão querendo dizer que esse é o certo, nem vão ensinar a pessoa a escrever errado. Isso é como as pessoas já falam. A escola tem é que ensinar a norma culta e o livro faz isso. O objetivo do capítulo é apenas deixar claro que uma coisa é falar e outra é escrever”. Leia aqui o artigo completo no jornal A Notícia (SC). Ana Maria Zilles, pós-doutora em linguística pela New York University, professora da UNISINOS (RS) Kátia Lomba Bräkling, professora de linguística e uma das elaboradoras dos PCNs de língua portuguesa, avalia que o material “está perfeito”. “A gente comete coisas piores ao falar. ‘Comemos’ o ‘r’ final de todos os verbos no infinitivo. Dizemos: ‘falá’, ‘cantá’, ‘brincá’. Mas se eu estiver em um contexto familiar, posso falar do jeito que eu quiser”, defende. Portal IG – “Uso de linguagem popular na sala de aula é orientação do MEC” – Leia a reportagem completa aqui. Marcos Bagno, professor da Universidade de Brasília (UnB) e autor do livro Preconceito Linguístico, considera que faltaram informações à sociedade e aos meios de comunicação para abordar o assunto. "Isso é uma falsa polêmica porque qualquer livro didático que você procure no mercado brasileiro traz um comentário, uma lição sobre a variação linguística. A linguística moderna se dedica ao estudo de qualquer manifestação da língua e não só aquela que um grupo de pessoas considera certa", afirma. Agência Brasil - “Alfabetização de adultos precisa levar em conta "norma popular", defendem especialistas”. Leia a reportagem completa aqui. “A polêmica provocada pela publicação na imprensa de trechos do livro de Heloísa Ramos nasce da defasagem entre a visão do ensino da língua materna cultivada pelo senso comum e uma pedagogia desenvolvida com base na linguística. Na condição de ciência, a linguística tem por objetivo descrever a língua, não prescrever formas de realização. O trabalho do linguista passa ao largo dos frágeis conceitos de "certo" e "errado". É fato, porém, que, para os leigos no assunto, o estudo da língua parece se resumir exatamente a esses conceitos”. Leia aqui o artigo na íntegra. Thais Nicoletti de Camargo, consultora de língua portuguesa do Grupo Folha-UOL. A reflexão sobre a construção "os livro" não tem nada a ver com preguiça e assassinato, mas com um fenômeno cultural, histórico e social que ocorre com todas as línguas: a existência de construções linguísticas largamente usadas por vários grupos sociais e que funcionam, em certos contextos, para comunicar sem nenhum problema. As acusações feitas pelo colunista Clóvis Rossi aos professores ("preguiçosos" e "assassinos") funda-se em sua própria ignorância das razões históricas e sociais usadas pela ciência da linguística há mais de cem anos Francisco Alves Filho, professor da Universidade Federal do Piauí (Teresina, PI), no painel do leitor da Folha de S. Paulo (18/5) “O artigo de Clóvis Rossi ofende profundamente os linguistas do mundo todo. A linguística moderna substituiu o antigo ensino da gramática normativa, não desprezando a norma culta, mas mostrando que as línguas evoluem e mudam com o tempo e geram diferentes normas ou variantes linguísticas. O que hoje pode soar como vulgar no português pode, no futuro, representar norma culta. A escola deve ter consciência da história da língua e dos valores que atribuímos socialmente às variedades linguísticas”. Luiz Carlos Cagliari, professor de linguística da Unesp (Araraquara, SP) “[Minha posição] não diverge em absolutamente nada em relação ao que diz a "nota pública" divulgada pela Ação Educativa. (...) O capítulo do livro que está sendo censurado trata exatamente da importância da aprendizagem da norma culta! A única coisa que eu poderia dizer a mais é que as pessoas não deveriam tirar conclusões e fazer acusações a partir de uma frase pinçada de um texto que não conhecem e que desmente tudo o que vêm dizendo a respeito do livro em questão”. Magda Becker Soares, professora emérita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por e-mail à Ação Educativa. O ministro Fernando Haddad (Educação) disse que o governo não recolherá o livro "Por uma Vida Melhor", que causou polêmica por defender um erro de concordância ao tratar da diferença entre língua oral e escrita. "Evidentemente que não [será recolhido]. Já foi esclarecido que as pessoas que acusaram esse livro não o tinham lido. Uma pena que as pessoas se manifestaram ser ter lido", afirmou o ministro.
Ivana Boal Assessoria de Comunicação CENPEC
Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Eletroneuromiografia
Hoje fiz mais uma eletroneuromiografia. É a segunda em menos de um ano.
Quando falo para meus amigos sobre esse exame sempre me perguntam como é feito então resolví postar este vídeo que esta bem explicadinho...
Alguns me pergunta se dói.
Bom, eu não sinto dor alguma , essa é uma vantagem de não ter muita sensibilidade nos membros inferiores, rsrsrs
beijos e fiquem com Deus.
terça-feira, 10 de maio de 2011
TUDO POR UMA VAGA!
O desrespeito às vagas exclusivas para deficientes físicos e idosos levou o Esporte Clube Pinheiros e o Shopping Anália Franco, em São Paulo, a adotarem medidas para controlar o uso do estacionamento. O primeiro apostou em câmeras de segurança e o segundo, em cavaletes que são retirados pelos seguranças quando os clientes vão estacionar.
No Pinheiros, na zona sul, duas câmeras foram instaladas nos dois corredores de seu estacionamento, onde ficam 50 vagas reservadas a idosos e portadores de necessidades especiais. Os equipamentos estão em operação desde agosto. O sócio que desrespeita a regra tem a placa identificada e recebe em casa uma carta de advertência. Em caso de reincidência, pode até ser suspenso.
Já o Shopping Anália Franco, na zona leste, colocou cavaletes na frente das vagas de portadores de deficiência. Elas só são liberadas por seguranças que circulam pelo local. Quando o deficiente se identifica, o vigia tira o cavalete e, após o veículo ser estacionado, coloca o obstáculo novamente. Atualmente, das 4 mil vagas disponíveis no shopping, 82 são para deficientes. As de idosos, no entanto, não têm o cavalete.
Fonte: Estadão (10/05/11)
No Pinheiros, na zona sul, duas câmeras foram instaladas nos dois corredores de seu estacionamento, onde ficam 50 vagas reservadas a idosos e portadores de necessidades especiais. Os equipamentos estão em operação desde agosto. O sócio que desrespeita a regra tem a placa identificada e recebe em casa uma carta de advertência. Em caso de reincidência, pode até ser suspenso.
Já o Shopping Anália Franco, na zona leste, colocou cavaletes na frente das vagas de portadores de deficiência. Elas só são liberadas por seguranças que circulam pelo local. Quando o deficiente se identifica, o vigia tira o cavalete e, após o veículo ser estacionado, coloca o obstáculo novamente. Atualmente, das 4 mil vagas disponíveis no shopping, 82 são para deficientes. As de idosos, no entanto, não têm o cavalete.
Fonte: Estadão (10/05/11)
sexta-feira, 6 de maio de 2011
FALSA VAGA - CUIDADO COM AS MULTAS
Oi gente, como prometi no facebook e twitter vou postar aqui como foi meu final de semana passado.
Para começar na sexta feira acordei super animada, fui para a cozinha e o espírito da Dona Benta baixou,kkkk... fiz dois pudins, dois brigadeirões, uma carne moída que modestamente ficou maravilhosa e comprei algumas coisitas mais. Lógico que não foi para comer sozinha. A noite veio alguns amigos- irmãos aqui em casa, 25 pessoas num apertamento. Foi dia de terço. Deixa eu explicar: Temos um grupo que de 15 em 15 dias aproximadamente nos reunimos na casa de alguma família e rezamos o terço e lógico que depois tem alguns comes e bebes e muito bate papo.
Dia agradável, passei sem dor e junto com meus amigos.
No sábado seria o dilema: comemoração do aniversário do Lucas (meu filho) da filhinha de uma aluna do Mairton (meu maridão) e da Jack (minha nora protetora).
Logo já descartamos o aniversário da filhinha da aluna do Ma, então tínhamos que ir em dois lugares. A Jack gosta de coisas com família , então reservou um lugar típico do norte, coisa que seria diferente. O Lucas já alugou um boteco mesmo, enfrente a faculdade onde ele estuda, dividindo as despesas com outro amigo aniversariante.
A Jack como sempre escolheu este lugar pensando em mim. Verificou que lá tinha vaga reservada, banheiro apesar de não adaptado era amplo e espaços entre as mesas. Decidimos ir ate lá primeiro e bem mais tarde passar no boteco.
Quando estávamos chegando, de longe vimos uma muvuca de policiais na calçada e sem saber o que estava acontecendo embocamos o carro para estacionar na vaga reservada, aquela que tem um símbolo enorme azul de uma cadeira de rodas pintado no chão e para nossa surpresa a mesinha do valet estava impedindo a entrada do carro nesta vaga e ainda tinha um carro parado na mesma. Tentei falar com algum responsável mas não me deram atenção. Resolvemos dar uma volta no quarteirão e tentar novamente. Para minha surpresa quando cheguei, lá estava a Jack com dois policias exigindo que desocupassem a vaga para eu estacionar.
Assim foi feito, os policias fizeram um manobrista desocupar a vaga e meu carro ficou lá bonitinho.
Já dentro do restaurante fiquei sabendo que o carro que estava ocupando a vaga era do gerente do estabelecimento, coisa que me deixou indignada, mas não estava a fim de me estressar, afinal era o aniversário da Jack e não queria que nada desse errado.
De repente percebi um corre corre dentro do restaurante ,as pessoas estavam agitadas num entra e sai interminável. Perguntei para um garçom o que de fato estava acontecendo e ele falou que a polícia estava lá multando todos os carros que estavam estacionado lá fora. Os carros foram estacionados pelos manobristas do restaurante num recuo enorme que tem na calçada que pra mim era espaço do próprio estabelecimento, mero engano, aquele espaço é da prefeitura.
Meu filho e a Jack ficaram nervosos pois viram uma multa no para brisa de seu carro, este que tinha sido estacionado pelos manobristas. Depois foi aparecendo mais e mais multas de amigos da mesa. Como fiquei preocupada com meu filho pedi para que o Ma fosse lá fora pedir para ele sair de perto da muvuca, afinal nunca sabemos a reação das pessoas quando nervosa.
Ate aí não tinha preocupação com meu carro, afinal parei num lugar reservado. Quando o Ma chegou lá fora para sua surpresa estavam multando o meu carro.
Mas pera aí, deixei o carro na vaga reservada com meu cartão do DEFIS como manda a lei, sem contar que ainda tive a ajuda de dois policiais para valer meu direito. Perguntamos como poderia ser multada se estava na lei. A resposta foi que aquela vaga não era regulamentada. Como vou saber se a vaga é
regulamentada?
Não sei se a multa vai chegar mesmo ou não, pois na hora o Ma conversou muito com os policiais mostrou o cartão Defis e falou que tivemos a ajuda de policias para estacionar lá. Depois de algum tempo, todos entraram no restaurante e tentamos nos acalmar. Sei que a Jack não podia levantar e simplesmente sair afinal tinha muitos convidados lá e também era aniversário da avó dela, mas eu não consegui relaxar e com isso meus músculos abdominais endureceram e a dor já estava presente. Tentei disfarçar, não tinha posição pra ficar. Depois de mais de uma hora sem conseguir sequer fazer meu pedido, nem mesmo uma águazinha, a minha vontade era de ir embora. Lógico que sabia que não podia, a Jack é muito especial pra mim.
Passou mais uns 15 minutos e nada de conseguirmos fazer nosso pedidos e a Jack , muito sensata como sempre, veio falar que se eu quisesse ir embora poderia ir pois ela sabia que não estava legal pra mim. Era isso que precisava ouvir, levantei no mesmo instante e lá fui eu...
Lá fora precisamos pedir o carro para o manobrista, eles tinham tirado da vaga, aquela que não é regulamentada. Nesse tempo resolvi conversar com o gerente que estava lá fora sobre a vaga que me causou uma confusão. Ele não sabia me responder nada e de repente chegou o proprietário falando que me responderia qualquer coisa. No começo ele pensou que eu ia falar sobre a multa, coisa que não me preocupei afinal se esta chegar vai ser ele que vai pagar e tirar a pontuação, tanto que logo foi me apresentando dois homens dizendo que eram policiais amigos dele. Quando questionei sobre a FALSA VAGA RESERVADA ficou nervoso dizendo que com aquela vaga ele queria ser gentil. Fiquei furiosa e disse que ele não tem que ser gentil e sim ser legal.
Lógico que vou falar o nome do restaurante, afinal temos que divulgar lugares que respeita a lei de acessibilidade e não podemos deixar de botar a boca no trombone quando nos fazem de palhaços ( Restaurante Panelão do Norte II
localizado no Anália Franco).
Como falei para o dono, sei que por lei se aquelas vagas fossem de propriedade dele , coisa que não é, ele não teria a obrigação de ter uma vaga reservada já que tem manobristas mas se ele queria fazer essa gentileza, o fizesse dentro da Lei para ninguém passar por constrangimento desnecessário.
Ainda bem que minha noite não acabou por aí. Depois fui pro boteco onde estava o Lucas, lá fiquei por umas duas horas, pedimos umas porções, bebemos uma cerveja e simplesmente relaxamos e curtimos.
Quis postar isso para fazer um alerta, já tinha ouvido falar dos valet que estacionam em lugares proibidos mas neste lugar é muito mascarado...
Valeu pessoal!
beijinhos e fiquem com Deus!
segunda-feira, 2 de maio de 2011
TORRADAS QUEIMADAS
Recebí um email do meu amigo Vanderley e achei lindo, então quero compartilhar com todos.
Vamos refletir
Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar.
E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.
Naquela noite, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.
Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato.
Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.
Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada.
E eu nunca esquecerei o que ele disse: " - Adorei a torrada queimada..."
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.
Ele me envolveu em seus braços e me disse:
" - Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente todos os dias!"
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros. Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos, os dois, a suprir um as falhas do outro. Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando. Ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo. Eu não sei fazer uma lasanha como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu. Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar.
A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apoia, eu e ela nos completamos. Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes.
Não que mais tarde, o dia que um partir, este Mundo vá desmoronar, não vai. Novamente teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor..
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos. Então filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica o precioso tempo da vida, à você e ao próximo.
"As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir."
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