Sei que hoje já e quarta feira, mas quero contar pra vocês como foi meu final de semana.
Como tenho uma cirurgia prevista, precisava sair para comprar umas camisolas e pijamas. Tai uma coisa que uso muito e acaba ficando muito surradinha rapidinho.
Lembrei de uma loja grande onde seria mais fácil escolher o que queria. Lá fui eu...
Minha norinha (super Jack) e meu filho me levaram ao shopping Aricanduva. Chegando, encontrei uma vaga rapidinho. Lá tem algumas vagas que são fechadas caso contrário tenho certeza que não seria tão fácil assim.
Lá fomos nós diretos a loja que planejei: Lojas Marisa, esse é o nome da loja onde passei muito nervoso.
Escolhi tudo o que queria e fui para o provador. Chegando lá avisei a moça que estava à porta que iria ao provador de deficiente e ela simplesmente olhou pra mim e disse: Impossível, o provador esta ocupado.
Logo perguntei se tinha gente usando, se fosse isso esperaria sem problema algum. E ela continuou: Todo o nosso estoque está lá dentro.
Nem deu tempo deu falar nada a super Jack já foi falando: Desocupe agora por favor que estamos entrando e foi conduzindo minha cadeira para dentro.
Sei que foi uma correria danada. Todas resmungando em coro, foram empurrando aquelas enormes caixas pelo corredor e com isso causando uma enorme fila do lado de fora, pois não ficou ninguém atendendo na porta do provador.
O que será que aquela moça esperava que fizéssemos: talvez virar as costas e ir para minha casa, ou será que ela achava que nos outros provadores coubesse uma cadeira de rodas e ainda tivesse espaços para todas as manobras que necessitamos para provar roupas.
Provar roupa em shopping já é uma tortura para quem tem alguma necessidade especial e ainda encontramos pessoas despreparadas e sem educação.
Enquanto estava no provador, escutava o zunzum do falatório que nós estávamos erradas em pedir para desocupar o provador e que elas não tinham autorização pra tirar o estoque de lá.
Será que o erro é nosso?
Sei que se voltasse lá depois de meia hora o estoque estaria dentro do provador novamente. O que ainda não falei é que não foi a primeira vez que isso aconteceu nessa loja comigo.
Depois disso fui ao caixa. Lógico que tenho prioridade , assim como os idosos , mães com crianças de colo e mulheres grávidas. O que presenciei foi uma falta de respeito e esses que teriam prioridades estavam lá até passando mal de tanto esperar. Para fazermos o teste, minha nora foi pra fila comum enquanto fiquei na prioritária e adivinha o que aconteceu; ela chegou ao caixa antes de mim e logo foi dizendo: - Não tenho nada pra passar no caixa só quero mostrar para vocês que estão trabalhando de forma errada.
Com isso o caixa foi logo me chamando para ir ate lá, mas não era isso que queria, falei para a primeira que estava na minha fila ir. Queria ver minha fila andar...
Lógico que antes de ir embora fui fazer uma reclamação formal, mas deixei claro que estava reclamando da falta de orientação que aquelas funcionárias estavam tendo. Não adianta ter um livro “Direito do Consumidor” em cima do balcão e não segui-lo.
Não posso ficar no meu casulo cada vez que deparo com esse tipo de coisas injustas e muitas vezes desumanas, pelo contrário, nessas horas tenho que erguer a cabeça e reclamar mesmo, exigir o que me é de direito e principalmente exigir RESPEITO. Não quero resolver os meus problemas, quero ser respeitada como cidadã.