segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Nada como ser um deles

Hoje vou escrever sobre a diversidade humana e o quanto ela faz bem para a minha vida e alimenta a minha alma.
Já faz algum tempo que estou na luta e desde janeiro assumi definidamente a muleta e de vez enquanto a cadeira de rodas
Por isso nos últimos meses passei sentimentos de raiva, desânimo e frustração. Percebi como os cadeirantes são evoluídos por terem um ótimo humor sempre!
Ter que adaptar a rapidez da minha mente com a lerdeza do meu corpo tem sido uma atividade árdua do dia-a-dia.
E como é difícil lidar com vozes e olhares que me transmitem que eu penso menos ou que eu sou menos por estar com mobilidade reduzida…
Meu corpo está cansado de tanto esforço, andar de muleta é muito cansativo.... Até meus dentes fazem pressão uns contra os outros durante a noite.

Nada como tornar-me um deles para entender melhor às coisas…

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