Tenho recebido tanta noticias de pessoas que se foram. Vejo pessoas que amo sofrendo pela perda dos seus familiares e amigos.
Lógico que estou afetada emocionalmente, mas vejo esses amigos e familiares muito tristes, tristeza é o desespero do irreversível. Irreversível é a morte.
Como dizia Carlos Drummond de Andrade, que morreu logo depois que sua querida filha se foi “Não morremos de morte morrida, mas de vida vivida”. A conjugação pode estar errada, mas os poetas, como se sabe, são livres para “poetar” e o sentido é profundo.
Todos nós, que moramos aqui, temos medo de uma notícia destas. Nossa alma fica pequena só de pensar e temos que viver com isso. É o curso natural da vida, mas quem disse que é fácil aceitar? A tristeza desta perda não se resume ao passado, é a dor da tristeza pelo futuro que não se terá.
Perder alguém querido é perder-se, porque somos feitos dos outros que nos rodeiam. Pai, mãe e filhos é parte de nós. Com a morte vai um pedaço do peito. Vai uma parte de nós, da nossa família.
Saudade e tristeza profunda misturada a uma alegria tão grande de tê-los no passado… Sentimentos confusos nesta hora.
Mas vejo que esses que partiram foram privilegiados, pois foram muito amados.
Que Deus acalente os corações da Débora e Toninho e Gabriel (pais e irmão do jovem João Henrique), Ivani, John e Simone (esposa e filhos do meu padrinho Joaquim), do Rubens, Solange, Rafa e Andrézinho e todos os outros familiares (filho, nora e netos do Sr Rubens).
Que Deus conforte a todos!
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